O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu a ampliação do comércio entre o Brasil e os países da América Latina, destacando que apenas 26% das transações são intrarregionais. Ele ressaltou que o comércio intrarregional é significativamente maior em outras regiões do mundo, como nos Estados Unidos, Canadá e México (50%), União Europeia (60%) e Ásia (70%). Alckmin afirmou que é necessário fazer um grande esforço comercial na região, especialmente com os vizinhos, para alavancar o comércio de produtos de valor agregado, como caminhões, automóveis, ônibus, autopeças e linha branca.
Além disso, o presidente em exercício destacou a importância das reformas na economia brasileira, incluindo o arcabouço fiscal e a reforma tributária, para impulsionar os investimentos no país. Ele destacou que o Brasil teve uma desindustrialização precoce e preocupante, mas que pode recuperar a competitividade com as medidas em andamento.
Para Alckmin, a nova ancoragem fiscal é inteligente porque estabelece rigor nos gastos públicos, reduz a curva da dívida e é anticíclica, o que significa que pode ajudar a alavancar a atividade econômica em momentos de desaceleração. Ele também ressaltou a importância do crédito, que deve ser impulsionado com a redução das taxas de juros a partir da melhora das expectativas com a política fiscal do país.
Por fim, o presidente em exercício destacou que a desaceleração da inflação deverá impactar as decisões do Banco Central sobre a política monetária e o patamar da taxa básica de juros. Ele afirmou que a queda da inflação é fundamental para um desenvolvimento inclusivo, sustentável e estável, uma vez que a inflação afeta de forma desproporcional os mais pobres.
Fonte: Agência Brasil
