Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Fundação Seade: Painel do Emprego.
Um estudo realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Presidente Prudente (Sedepp) mostra índices animadores relacionados à geração de emprego e renda, referentes aos últimos dez meses, de janeiro e outubro de 2021, com base nos dados oficiais do Ministério do Trabalho e Previdência Social: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Fundação Seade - Painel do Emprego. Neste período, a cidade registrou um saldo positivo de 2.869 empregos, que representa um aumento de 4,75%, melhor índice dos últimos 12 anos.
O desempenho econômico de Prudente em 2021 fica ainda mais evidente quando comparado com os anos anteriores, em que a cidade registrou perdas de postos de trabalho. No acumulado de 2014 a 2020, Presidente Prudente registrou um saldo negativo de - 3.454 postos de trabalho:
· 418 em 2014;
· -993 em 2015;
· -1.304 em 2016;
· -525 em 2017;
· -331 em 2018;
· 417 em 2019;
· -1.136 em 2020.
Considerando a Região Administrativa de Presidente Prudente, que tem população estimada em 865.590 pessoas, a variação no saldo de empregos, entre janeiro e setembro de 2021, foi de 4,9%, à frente de importantes regiões, como RA de São José do Rio Preto, que registrou 4,2%, e a RA de Santos, com 3,4%.
Outro dado interessante diz respeito à abertura de empresas na cidade. De maio de 2020 a dezembro de 2021, foram criadas 3.210 empresas em Prudente, sendo 1.598 só nos últimos três meses, entre 15 de setembro e 20 de dezembro de 2021, conforme dados da Receita Federal do Brasil e Sebrae, números que indicam a retomada econômica em curso no município.
Conforme os dados de 20 de dezembro de 2021, Prudente possui 33.520 empresas em funcionamento, sendo que 80% delas são microempreendor individual (MEI) e microempresa (ME), com 48% no setor de serviços e 30% no comércio.
De acordo com Ana Paula Setti, titular da Sedepp, esses resultados são reflexos do empenho e apoio à economia, com ações que viabilizaram o empreendedorismo e o desenvolvimento. “A desburocratização e o apoio ao empreendedor foram fundamentais para estes resultados”, afirmou.
Dados do CAGED mostram queda no número de vagas na cidade, com exceção do comércio, que registrou crescimento no número de contratações.
Farinha, principal insumo, ficará mais cara devido à importação de trigo; aumento preocupa consumidores.
Primeira parcela paga até sexta e segunda parcela a partir de 1º de dezembro; trabalhadores devem ficar atentos à tributação e cálculos proporcionais.
Vitalino Crellis, presidente do Sincomércio